Do hype ao silêncio: o algoritmo que mudou tudo
PageRank ainda importa no SEO, mas com IA e novos sinais, ele é só parte do jogo. Entenda como o algoritmo evoluiu e como usá-lo a seu favor.
Feito por: Giovanna Andrade - 18 de Junho de 2025 às 06:49.
Quando o Google surgiu no fim da década de 1990, ele revolucionou os mecanismos de busca com um algoritmo chamado PageRank. Inspirado em citações acadêmicas, o sistema atribuía valor a uma página com base na quantidade e qualidade dos links recebidos. Em outras palavras, se muitos sites apontavam para o seu conteúdo, isso era um sinal de que ele era relevante. Na época, essa abordagem simples e matemática transformou o Google em líder incontestável da web.
Durante anos, o PageRank foi sinônimo de "fama digital". Ter um link vindo de um site com alto PageRank — como universidades, jornais ou portais — significava um empurrão significativo nos resultados de busca. Empresas inteiras surgiram vendendo backlinks, e estratégias inteiras de SEO foram construídas para manipular esse sistema.
Mas o jogo mudou.
Um algoritmo que cresceu… mas não sozinho
Com o tempo, os engenheiros do Google perceberam que confiar unicamente nos backlinks era uma brecha perigosa. A manipulação era constante e os resultados de busca nem sempre refletiam a verdadeira intenção do usuário. Foi então que outros fatores passaram a ganhar peso, como comportamento do usuário, qualidade do conteúdo, tempo de permanência na página, intenção de busca e até contexto semântico.
Hoje, o PageRank ainda existe, mas é só um dos mais de 200 sinais que o Google usa para ranquear páginas. E mais: ele não é mais público desde 2016, quando o Google aposentou de vez a famosa “barra de PageRank” do navegador. Atualmente, com sistemas como o RankBrain, BERT e o avanço da IA generativa, o foco está em compreender o que o usuário realmente quer, não apenas contar links.
A nova realidade do SEO exige estratégia, empatia e conteúdo autêntico. E embora o espírito do PageRank ainda viva — afinal, links continuam importantes —, ele agora divide o palco com algoritmos bem mais sofisticados.
No fim das contas, o PageRank não morreu. Ele apenas cresceu, evoluiu e entendeu que, para brilhar no mundo do SEO atual, é preciso mais do que apenas popularidade. É preciso relevância.

Mesmo com todas as mudanças e a evolução do algoritmo, ignorar o PageRank seria um erro estratégico. Ainda que menos visível, a lógica por trás dele permanece fundamental: links são votos de confiança. O Google continua interpretando a estrutura da web como um grande grafo, onde conexões entre páginas dizem muito sobre a importância e a autoridade de um conteúdo.
Por isso, estratégias de link building ético seguem sendo uma parte vital de qualquer plano de SEO. A diferença é que agora a qualidade pesa muito mais que a quantidade. Ter poucos links de sites confiáveis, contextuais e relevantes vale infinitamente mais do que dezenas de backlinks genéricos ou automatizados.
Ao mesmo tempo, a forma como o Google entende esses "votos" ficou mais refinada. Já não basta ter um link: é preciso que o conteúdo ao redor dele faça sentido, que o texto-âncora seja coerente e que o site de origem tenha boa reputação e histórico.
PageRank, IA e o Futuro das Buscas
A ascensão da inteligência artificial dentro do Google levou o ranqueamento a outro patamar. Ferramentas como o RankBrain e o BERT passaram a entender nuances de linguagem, sinônimos, contexto e até a ambiguidade das buscas humanas. Isso impacta diretamente como os sinais de autoridade (como o PageRank) são considerados.
Hoje, o PageRank funciona em sinergia com modelos de machine learning, onde entendimento semântico e experiência do usuário têm tanto peso quanto os links. Uma página com excelente estrutura, boa navegação, que resolve o problema do usuário rapidamente, pode ter melhor desempenho do que uma com muitos links, mas mal construída.
Além disso, com a chegada do Search Generative Experience (SGE), em que a busca se torna mais conversacional e baseada em IA, é provável que o PageRank passe a atuar mais nos bastidores — como um sinal entre vários que ajudam a IA a escolher as melhores fontes para compor uma resposta.
Portanto, compreender o PageRank hoje é entender que ele é uma peça, e não mais o tabuleiro todo. Quem deseja sucesso em SEO precisa pensar em autoridade, sim — mas aliada à intenção, à experiência e à utilidade real para quem busca.
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